quinta-feira, 14 de março de 2013

Por que somos criadores?

Simples...


Somos criadores porque Deus é criador!


John Piper defende que “o fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus ao gozá-lo plena e eternamente”. O homem deve buscar viver um ministério criativo que permita glorificar e ao mesmo tempo viver a alegria que está repousando em Deus. Essas duas ações não são coisas que podem ser separadas. Ele quer que o homem ao desfrutar da sua presença possa em uma relação de intimidade cada vez mais gradativa glorificá-lo. Dessa forma, tudo o que o cristão fizer será criativo porque é inspirado pelo Deus que tudo criou.
No entendimento que criatividade é uma resposta ao que Deus é, muitas considerações podem ser formuladas para melhor compreender essa questão. Ao buscar exercer um ministério criativo, o cristão precisa zelar para que haja um equilíbrio entre a sua espiritualidade e o profissionalismo necessário. A espiritualidade na vida do ministro é diretamente ligada à questão da intimidade com Cristo e quando essa relação é sadia há o surgimento de uma criatividade sobrenatural que glorifica a Deus.
 

No ministério criativo, a intimidade com Cristo é aprofundada quando a oração se transformada em uma verdadeira forma de vida, o serviço passa a significar o doar-se pelo próximo, a celebração passa a produzir vida, a submissão proporciona um esvaziamento de si em busca da vontade do Pai e a fragilidade é entendida como a segurança da certeza de que Deus é fiel.

É preciso não esquecer nada
É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.

É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.

O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.
O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.
O que é preciso é ser como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos severos conosco,
pois o resto não nos pertence.
(MEIRELES, In CÉSAR, 2009, p. 09)

Na busca de um ministério criativo é preciso intensificar o desejo de alimentar tudo o que possa ampliar a satisfação em servir a Cristo de forma mais profunda e permanente. Na arte, a felicidade que a mesma possa provocar deve encontra-se apenas em Deus.
Logo, há uma relação muito estreita entre o ministério cristão eficaz e a criatividade. Não há como ser criativo no exercício da comissão cristã sem ser alguém constantemente inundado pela felicidade e desejo por estar perto de Cristo. Em outras palavras, espiritualidade e criatividade são características inerentes ao ministro que vive um ministério em conformidade com os anseios do Deus Criativo.

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