quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O ministério cristão e a Espiritualidade!

Tolstoi em uma de suas obras afirmou que “Cristo nos ensinou como viver para Deus”[1]. Já, segundo Nouwen,[2] a questão sobre o ministério é intimamente ligada à espiritualidade almejada e desenvolvida pelo ministro. Sendo assim, viver para Cristo é deixar-se ser guiado pelo exemplo que Ele deixou aos seus e se permitir ter uma relação de qualidade com o Deus Criador. Viver para Cristo é, a todo o momento, buscar uma espiritualidade sadia.

Sobre o desenvolvimento de uma espiritualidade sadia, Foster[3] destaca que as disciplinas espirituais são tratadas com uma porta para a liberdade. A superficialidade de nossas ações e impressões e a chama de maldição do nosso tempo é um forte empecilho para que a liberdade cristã permita um pleno desenvolvimento de nossas potencialidades em Cristo. Porém as disciplinas espirituais convocam o cristão a sair desta superficialidade e almejar andar nas profundezas.

Deus deseja que as disciplinas espirituais sejam praticadas por seres humanos comuns e o propósito maior delas é libertar o ser humano da escravidão ao interesse próprio e ao medo. Essa libertação tem como requisito principal ter anseio por Deus. Porém, quem busca as disciplinas espirituais se deparará com duas dificuldades: Uma filosófica e outra prática. O materialismo atual incutiu na humanidade a aceitação apenas das verdades físicas não dando mais espaço para algo que não pertença ao mundo palpável. Além disso, a ignorância acerca das disciplinas espirituais traz grandes dificuldades a qualquer um que queira mergulhar em uma realidade espiritual mais significativa. Frente a estas duas dificuldades é preciso urgentemente experimentar uma vida de relacionamento e intimidade mais intensa com Deus.

A chamada maldição do nosso tempo, segundo Foster[4], é a superficialidade das ações e impressões. Porém as disciplinas espirituais convocam-nos a sair desta superficialidade e almejar andar nas profundezas. Deus deseja que as disciplinas espirituais sejam praticadas por seres humanos comuns já que o propósito maior delas é libertar o ser humano da escravidão ao interesse próprio e ao medo.


[1] TOLSTOI, Leon. Onde existe amor, Deus aí está. Campinas: Editora Verus, 2001. p. 23.

[2] NOUWEN, 2008, p. 21.

[3] FOSTER, Richard. Celebração da disciplina. 2ª Edição. São Paulo: Editora Vida, 2007. p. 35.

[4] FOSTER, 2007, p. 29.

Um comentário:

Ev.Jailson Trajano disse...

Paz querido parabéns pelo seu blog,que Deus continue te usando através desta rica ferramenta de propagação do Evangelho.