sexta-feira, 6 de agosto de 2010

CRIATIVIDADE NO MINISTÉRIO CRISTÃO: 4a PARTE

  • Um pensador cristão que ajuda a entender a relação entre Cristo, o cristão e a criatividade é Michael Card[1]. Para ele, quando o ministro está em plena sintonia com os propósitos do Senhor, o inesperado começa a ter um espaço maior e eficaz no ministério. É a criatividade se desenvolvendo em terra fértil. Se Deus é criativo, nós que somos feitos a sua imagem e semelhança somos criativos no momento em que passamos a depender do Pai para as mais naturais tomadas de decisão no exercício de nossas funções eclesiais. Nesse momento a criatividade é algo natural e esperado, e não mais algo inatingível.
  • Card desenvolve a idéia de que a criatividade é uma resposta apropriada e original a quem é Deus e o que Ele representa em nossas vidas. Assim, a criatividade passar a ser uma expressão de adoração já que ela é algo oferecido a Deus em resposta ao que Ele significa para o que o adora.
  • Nas palavras de Card[2], “o chamado para a criatividade é um chamado para a adoração.” Ele defende que todas as formas de criatividade realizadas em obediência a sua ordem são formas de as pessoas se doarem e oferecerem-se em adoração ao Senhor. Quando um ministro do evangelho busca de forma criativa espiritualmente dependente de Deus servi-lo, há uma legítima experiência de adoração e amor ao grande Criador.
[1] CARD, Michael. Cristo e a criatividade – Rabiscando na areia. 2ª Edição. Viçosa, MG: Editora Ultimato, 2008. [2] Idem. P 30.

Nenhum comentário: