segunda-feira, 20 de abril de 2009

GRANDES PENSADORES DA EDUCAÇÃO - 2a Parte

  1. MARTINHO LUTERO: O autor do conceito de educação útil. Foi um dos responsáveis por formular o sistema de ensino público que serviu de modelo para a escola moderna no Ocidente. “A maior força de uma cidade é ter muitos cidadãos instruídos”. “Quando a escola progride, tudo progride”. A favor da educação para todos, Lutero argumentou que “o dinheiro investido em educação seria menor que o gasto com armas e traria mais benefícios”.
  2. COMÊNIO: O pai da didática moderna. Defendeu o ensino de “tudo para todos” e foi o primeiro teórico a respeitar a inteligência e os sentimentos da criança. “Deve-se começar a formação muito cedo, pois não se deve passar a vida a aprender, mas a fazer.” Falava em delicadeza em um tempo em que a escola existia sob a égide da palmatória (XVII). “Age idiotamente aquele que pretende ensinar aos alunos não quanto eles podem aprender, mas quanto ele próprio deseja”.
  3. JOHN LOCKE: Via na mente da criança uma tela em branco que o professor deveria preencher, fornecendo informações e vivências. “Os homens são bons ou maus, úteis ou inúteis, graças a sua educação”. Acreditava que as crianças vêm ao mundo sem nenhum conhecimento, mas já trazendo inclinações e principalmente um temperamento. Para ele, o educador deveria observar as características emocionais do aluno para submetê-lo a diferentes métodos de aprendizado.
  4. PIAGET: O biólogo que revolucionou o modo de encarar a educação de crianças ao mostrar que elas não pensam como os adultos e constroem o próprio aprendizado. “O conhecimento não pode ser uma cópia, visto que é sempre uma relação entre objeto e sujeito”. “Se o indivíduo é passivo intelectualmente, não conseguirá ser livre intelectualmente”.
  5. ROUSSEAU: O educador prega o retorno à natureza e o respeito ao desenvolvimento físico e cognitivo da criança. “A instrução das crianças é um ofício em que é necessário saber perder tempo, a fim de ganhá-lo”. “Que a criança corra, se divirta, caia cem vezes por dia, tanto melhor, aprenderá mais cedo a se levantar”. Para ele, a função da educação era introduzir a criança na sociedade.
  6. FRENET: Foi o mestre do trabalho e do bom senso. Desenvolveu atividades hoje comuns, como as aulas passeio e o jornal de classe, e criou um projeto de escolar popular, moderna e democrática. “A democracia de amanhã se prepara na democracia da escola”. “Se não encontrarmos respostas adequadas a todas as questões sobre educação. Continuaremos a forjar almas de escravos em nossos filhos”.
  7. PESTALOZZI: Para ele, os sentimentos tinham o poder de despertar o processo de aprendizagem autônoma da criança. Foi defensor da incorporação do afeto à sala de aula. Falava de uma educação sem notas, castigos ou prêmios. “A natureza melhor da criança deve ser encorajada o mais cedo possível a combater a força prepotente do animal”.

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